quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Law Street House por Muir Mendes































Localizada numa rua de faixa única ao sul de Melbourne, o pequeno e lapidado chalé de quarto singular da década de 1880, constituiu-se como um programa inicial para os arquitetos e proprietários Bruno Mendes e Amy Muir.
Dar continuidade ao seu desejo de construir com suas próprias mãos, estabelecia-se como uma parte importante do objetivo final.
Joe Mendes, que faz a gestão da construção em aço para grandes empresas de construção, estabeleceu o elemento de ligação final. Os 03 anos seguintes, passados em demolições, escavações e construção, seriam referidos como "a aprendizagem do papá Mendes", enquanto trabalhavam a todo tempo no atelier, a nova casa foi sendo construída aos fins de semana, no qual este fator condicionou a par com o controle de custos ao programa construtivo. 
O lote com 93m² de área, encontrando-se geminado aos edifícios vizinhos a norte e a sul e contido aos fundos por outra propriedade, aproveitava-se da luz natural e à vista frontal. Ladeado por um edifício modernista com dois pisos, com uma fachada em tijolo vermelho e a Sul, por um chalet em madeira ornamentada, a Law Street House tornou-se o “4º porquinho”. Compreendendo dois quartos, dois banheiros, um escritório, uma sala de estar de planta livre e uma área de armazenamento, engenhosamente projetadas numa área total de 115m²; a casa encontra-se dividida em duas zonas, tendo na galeria escritório do Nível 1 o espaço intermédio. Construída com placas de aço, a fachada adquire a condição de vazio, escondendo o segundo piso por detrás da cobertura de inclinação ajustada que mimetiza a forma do antigo chalet. Uma “ponte levadiça” na janela frontal proporciona privacidade e canaliza a luz para o quarto da fachada, transmitindo da casa um claro sinal de ocupação.
Ao entrar no edifício, o corredor com pé-direito duplo dirige o olhar através da extensão da clarabóia, agarrando a vista a uma palmeira existente. A inversão do corredor fechado do chalet foi adaptada de forma a maximizar a penetração da luz natural no interior e proporcionar uma imagem de algo “fora do local” limitado. O céu torna-se um importante elemento de distração do olhar. As paredes brancas são palco da passagem da luz, que dança ao longo do interior, conforme o dia passa, imprimindo padrões nas paredes. Uma memória dos telhados originais, finos e inclinados, atravessa a parte inferior do Nível 1, definindo a “secção” do edifício. As traseiras da casa formam uma continuação da linha da cobertura, dobrando-se a sul. A fachada posterior a oeste encontra-se inclinada, garantindo que não incida sombra na propriedade vizinha. Internamente, a parede aparenta ter sido drapeada, incorporando os painéis de aquecimento e ocultando as persianas da janela do Nível 1.
A construção em aço foi adaptada para combater a dificuldade do local e a agressividade das térmitas. Janelas, portas, escadas e juntas foram fabricadas em aço, pontuando um interior branco. Revestimento em madeira de uma variedade de eucalipto, estende-se através do espaço e das paredes, de forma robusta.
fonte: http://www.aboutblank.pt

















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